close
eeeeeee

É assim mesmo Banguecoque, uma cidade que ou se ama ou se odeia, não tem meio termo, nunca ouvi ninguém dizer que Banguecoque é engraçado ou que gostou mais ou menos. É normal ouvir adoro Banguecoque ou odeio Banguecoque, é tão fácil adorar e odiar esta cidade…

É uma cidade única, desde o momento da chegada ao momento da saída, nada é coerente, os costumes antigos e os modernos, os turistas e os tailandeses, os templos e as casas de massagem, os táxis, os tuk tuk e os uber, a chuva e o calor, as baratas para comer e as baratas da rua, os prédios podres e os prédios novos, as mini saias e as semi burkas, os cheiros de comida e os cheiro do spa…talvez a única coisa que seja coerente e que nunca falha é o trânsito infernal, que ajuda a tornar Banguecoque numa cidade unicamente caótica, adorável para os que gostam, detestável para os que não gostam.

Admito que eu sou dos que gosto. Mas porquê? Por ser uma cidade única, original, que nos faz sentir bem, extasiados, vivos, entusiasmados e no segundo a seguir até defraudados, angustiados, desanimados,…mas é isto uma cidade de emoções fortes.

Banguecoque tem muito para fazer, tanto que muito fica mesmo por fazer, obrigatório será mesmo visitar os principais templos, andar de tuk tuk, andar de barco no rio, jantar ou beber um copo num rooftop de um conhecido bar/restaurante, ir a um mercado, ir a um verdadeiro restaurante tailandês, não perder uma ou outra atração nas proximidades de Bangkok, nomeadamente Ayutthaya e/ou Kanchanaburi, sentir de perto a intensidade do trânsito e a confusão numa das zonas mais modernas como Siam, assistir a um combate de muay thai e claro fazer uma massagem. Isto é o mínimo que uma ida a Bangkok exige, mas requer algum tempo, admito.

Depois temos os tailandeses, na sua maioria simpáticos mas sem entenderem uma palavra de inglês (achei que um país turístico como a Tailândia, já tinha dado o salto a este nível, mas parece que são poucos os que percebem à primeira o que dizemos em inglês)

Voltando ao caos, sim é talvez a palavra perfeita para definir Bangkok, já esquecia a poluição, o barulho infernal das autoestradas dentro da cidade, ah e as trovoadas que anunciam o final do mundo por momentos….

Mas porque é que este caos é tão saboroso?… acho que é apenas por ser uma cidade que é mais do que aquilo que mostra, que aparenta, há algo mais aqui, escondido, que nos faz viver intensamente mais do que na grande maioria dos dias da nossa vida…

 

Bangkok is truly a city you either love or hate, there is just no middle ground. I’ve never heard anyone say that Bangkok is interesting or that it was ok. What is normal is to hear people say either that they love it or hate it! It is, in fact, super easy to love and hate this city…

It is truly a unique city! From the moment you get here till the moment you leave, nothing is coherent; ancient customs and modern customs, tourists and Thai people, the temples and the massage parlors, the taxis, tuk-tuks and Uber, rain and shine, edible beetles and street beetles, decaying building and new buildings, mini-skirts and semi-burkas, food smells and spa scents… perhaps the only thing coherent and infallible is the hellish traffic, which makes Bangkok a uniquely chaotic city, amazing for those who love it and detestable for those who don’t.

I’ll admit that I’m included in the love it gang. But why? Because it’s unique and original, it makes you feel good, ecstatic, alive, excited… only to make you feel, right in the next second, cheated, anxious, down…but this is what an intense city is all about.

Bangkok has lots to do and you just can’t do it all. Top choices are visiting the most important temples, riding a tuk-tuk, going down the river on a boat, dining or having a drink on the rooftop of a well-known bar/restaurant, visiting a market, having a meal at a real Thai restaurant, going to one or two attractions on the outskirts, i.e. Ayutthaya and/or Kanchanaburi, feeling the intensity of the traffic and the chaos in the one of the more modern areas like Siam up-close, attending a muay thai fight and, obviously, getting a massage. This is the bare minimum required in a visit to Bangkok, but it does take a bit of time, I’ll admit.

Then, there’re the Thai people, friendly for the most part but unable to speak a word of English (I thought that with Thailand being such a touristy country English-speaking would be more widespread by now, but we have found few that will understand us without us having to try a second time).

Back to the chaos… Yes, that is perhaps the word that most fittingly describes Bangkok: the pollution, the incredible noise of the highways within the city, oh and the thunderstorms that seem to announce impending doom for a few moments…

But why is this chaos so delightful?… I think it’s because it’s a city than is more than what it seems, than what it shows… there’s something else, hidden, that makes you live more intensely than in most other days of your life…

André

The author administrador