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A chegada à Nova Zelândia

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Os meses que para nós são fins de semana e os dias que mais parecem minutos.
A vinda para a nova Zelândia estava marcada para domingo, dia 22 de Janeiro, as 12h. Ups…
21 de Janeiro às 17h33
“Carolina, estamos com uma ligeira questão. O voo afinal não é amanhã, mas sim daqui a bocado. O voo é à meia noite e não ao meio dia de amanhã…”.
Vendo agora, ainda conseguimos fazer muita coisa, marcámos o hotel onde íamos dormir as duas primeiras noites, pusemos a fazer um peixe no forno com legumes cozidos (não sabem o bem que nos soube e as saudades que tínhamos de comer peixe); fomos todos tomar um duche, entregámos o carro (que por sinal estava alugado até ao dia seguinte) e fomos para o aeroporto com algum tempo, ninguém diria já que embarcamos no último minuto (mas deixo isto lá mais para a frente). Chegámos à Nova Zelândia, mais especificamente a Christchurch e apesar de ser verão o tempo não estava muito bom. O frio fazia sentir-se e a chuva acompanhou-nos o dia todo. Eram 06h da manhã, depois de uma noite sem dormir lá fomos nós apanhar um táxi para nos levar ao apartamento que só abria as 8h30. O taxista super simpático, explicou-nos que o jardim que existia era o maior do mundo no meio de uma cidade, tinha varias atividades para se fazer e tudo era grátis. Disse que aqui todas as pessoas eram felizes, tinham uma casa e um pequeno jardim onde plantavam os seus legumes. Explicou também que as casas ali eram todas feitas de madeira e que na maioria dos casos não tinham mais que um andar por causa dos terramotos.
Depois do check-in feito fomos apanhar o shutle para ir ao Discover Center Antartic, onde se faz uma verdadeira viagem ao pólo sul. Este centro é considerado um dos locais melhores para perceber o que é estar num local tão inóspito, há várias simulações disponíveis: andar nos hangle, carros próprios para andar neste tipo de terreno, sala geladas com simulação de temperatura e ventos, filmes 4D e muitas outras experiências, no final saímos satisfeitos.
Exaustos do dia que parecia não ter fim fomos para o apartamento ver um filme e dormir.
No dia seguinte fomos fazer umas compras de necessidade (um casaco quente para a mãe e uns ténis para o Pedro), depois disso o André pai foi trabalhar e nós fomos conhecer a cidade. Fomos ao museu, conhecer o primeiro edifício construído na cidade, que foi uma escola, passear no jardim e voltámos ao final do dia.
O terceiro dia na Nova Zelândia era um dia que prometia já que íamos levantar a autocaravana (outra vez?!?!?!?! Não têm juízo?!?!?! Gostam de sofrer?!?!?). Para quem não se recorda, na Austrália alugámos uma caravana 20 dias, mas como estava tudo cheio, ficamos claramente com uma caravana das que ninguém quer em que nada funcionava. Ainda assim e com lembranças da última experiência, resolvemos arriscar, já que na Nova Zelândia faz ainda mais sentido fazer a viagem desta forma, o país é grande e quase todos vamos mudar de sítio pelo que fazer check in em hotéis todos os dias não é prático. Resolvemos dar oportunidade a uma autocaravana melhor e posso dizer que até agora estamos muito contentes (é o mesmo que comparar um hotel de 5 estrelas a uma pensão estrelinha). Claro que não correu logo bem, já que na primeira noite quando íamos fazer o jantar já depois de andarmos 3 horas e estarmos todos exaustos, o gás não funcionava. Mas fica mais um jantar memorável de cereais para mais tarde recordar.

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