Sawa dee-ka (olá em tailandês) é a palavra que mais se houve por estes lados, principalmente em Chiang Mai. De todos os sítios por onde passámos foi onde vimos pessoas mais simpáticas, mais prestáveis e com mais alegria.
Por norma a alegria está presente em todo o lado, mas é sem dúvida mais evidente no norte da Tailândia, do que na capital ou no sul. É engraçado ver esta diferença de personalidade, os do Norte são claramente mais ativos, sorridentes e enérgicos, mas não quer dizer que os do sul não sejam simpáticos, são, mas em menor quantidade e de forma menos efusiva, como se vivessem da euforia e depressão da época alta e baixa das zonas balneares.
Mas voltando a Chiang Mai, é bom ver uma cidade que tem em várias das principais ruas do centro um mercado noturno gigante cheio de turistas. É bom ver uma cidade grande que não para 24 horas e que oferece sempre algo para fazer. Nós tentámos ir a todas: fomos ver e andar nos elefantes, ver e pegar nos tigres, ver e pegar nas cobras, ver e quase pegar nas zebras, girafas e hienas do Chiang Mai Night Safari, assistimos a um combate de Muay Thai na primeira fila, fomos ao templo Doi Suthep, fomos várias vezes ao mercado noturno, andamos de táxi fechado, aberto e tuk tuk, fizemos massagens, plantámos arroz, lavámos a roupa…não parámos, mas porque eles também não param.
Todos adorámos Chiang Mai, o contacto único com os animais, a vida de rua, mas acima de tudo as pessoas e mais do que as pessoas a energia e alegria das pessoas.
Chiang Mai tem o que Banguecoque tem de bom, mas com doses muito mais reduzidas do que Banguecoque tem de mau. Mérito dos tailandeses que souberam criar um destino do nada, com uns templos, uns animais e uma tendas de rua, Chiang Mai conseguiu ter várias das principais cadeias hoteleiras a apostar na cidade e a construírem hotéis, foi uma cidade que se foi inventando e hoje recebe anualmente um número muito considerável de turistas.
Não deixando de ser curioso como é que uma cidade no meio do nada se torna um fenómeno turístico, a realidade é que a fama é merecida, não só pelas atrações que foi criando mas acima de tudo pela energia e simpatia de todos com que nos cruzámos nestes dias. Obrigado Chiang Mai por seres feliz e nos teres feito felizes.
Sawa dee-ka (hello in Thai) are the words most heard around here, especially in Chiang Mai. Of all the places we have been to, this is where we found the nicest, most helpful and most joyful people.
Usually, joy is all around, but it is for sure more clear in northern Thailand than in the capital or in the south. It is curious to notice these different personalities, northern people clearly more active, smiley and energetic; not to mean that Southern people aren’t friendly, only in a more discrete and subdued way, as if they lived according to the euphoria and depression of the high and low seasons of the beach areas.
Back to Chiang Mai. It is good to see a city with a giant night market packed with tourists in several of its main streets. I tis good to see a big city that doesn’t stop 24/7 and where there is always something to do. We tried do get to everything: seeing the elephants and riding them as well, seeing and holding the tigers, seeing and holding the snakes, seeing and almost holding the zebras, giraffes and hyenas of the Chiang Mai Night Safari, watching a Muay Thai fight from the first row, visiting the Doi Suthep temple, going a few times to the night market, riding closed and open taxis and tuk-tuks, getting massages, planting rice, doing the laundry… we didn’t stop, because they don’t seem to stop either.
We all loved Chiang Mai, the unique contact with the animals, street life, but most of all the people, in particular their energy and joy.
Chiang Mai has everything that is good about Bangkok, but with less of what is bad about Bangkok. The Thai created a tourist destination from nothing but a few temples, some animals and street tents. They managed to have several hotel chains investing in the city and building hotels, and the city gradually invented itself and now welcomes quite a number of tourists.
Though it is strange how a city in the middle of nowhere becomes such an attraction for tourists, the reality is that its fame is well-deserved, not only for all the attractions but especially for the energy and friendliness of all we came across. Thank you, Chiang Mai, for being happy and making us happy.
André